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Simulado 20 Concurso Professor De História

 

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Simulado 20 Concurso  Professor De História

1. Em 09 de Janeiro de 2003 o Congresso Nacional decretou e o Presidente da República Luís
Inácio Lula da Silva sancionou a Lei de nº 10.639. Esta, altera a Lei nº 9.394/96 que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. A respeito da Lei 10.639/03 e os
debates acerca dela é correto afirmar que:
A) A aprovação da Lei pode ser considerada um avanço no que se refere à luta para combater os
imaginários e práticas racistas. Celebrar o dia da consciência negra na escola, como
cumprimento da legislação, supera a política de revisão dos conteúdos curriculares, pois
consegue efetivamente, gerar a valorização da diversidade cultural na formação do Brasil e a
afirmação da identidade negra.
B) Sobre a questão, cabe desconstruir que foi uma ação de cima para baixo, ou seja, do governo
para a sociedade. O Movimento Negro contemporâneo (e parceiros da luta antirracista) tem
sido o protagonista desse debate, durante décadas. Ativistas estiveram (e estão)
comprometidos (as) com ações pedagógicas de valorização da cultura negra, tanto no espaço
formal quanto no informal de educação.
C) Esta política educacional também tem sido um instrumento para se repensar o currículo
escolar brasileiro e as relações raciais no país, entendendo, assim, a Educação como único
caminho para o combate ao racismo e à discriminação racial, ou seja, para a construção de
uma sociedade que reconheça a contribuição de todos (as).
D) Segundo o artigo 26 A, acrescido à Lei nº 9394/96 por conta da Lei 10.639/03, tornou-se
obrigatório o estudo sobre “História e Cultura Afro-Brasileira” nas escolas da rede pública de
todo o país. Além disso, cabe aos historiadores, nos conteúdos curriculares de História do
Brasil a obrigatoriedade, já para os demais profissionais da educação, é opcional o trabalho
com a temática em questão.
E) No processo, ainda que relativamente lento de implementação da Lei por todo o país, vale
destacar a institucionalização dos NEABs (Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros) em
todos os campi das Universidades Públicas e Institutos Federais do Brasil. Por meio dos
mesmos, estudantes e pesquisadores tem se lançado nos temas das relações raciais, da
história da população negra e pensado pedagogias de combate ao racismo.

2. “O ensino de História passou por diversas atualizações nas últimas décadas. A influência dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) demonstra a tentativa de mudança na organização do
ensino no que concerne aos conteúdos escolares. Dentro destas mudanças, novos temas
ganharam relevância, como a necessidade de se trabalhar com a diversidade cultural, realidade
nacional e local, interdisciplinaridade, entre outros” (GEBRAN, Raimunda et.al “Proposta
Curricular de História: considerações acerca da história e da cultura afro-brasileira” IN: Educação
em Revista: Marília, 2010, p.78. v. 2).
Sobre o ensino de História na Educação Básica e a preocupação com os novos temas nos
conteúdos curriculares, a alternativa correta é:
A) A escola é por excelência, o lócus social que pode combater questões como o racismo e as
discriminações, trabalhando para emancipação de grupos discriminados, e o ensino de
História, pela sua própria característica e epistemologia, é o único capaz de ser a mola
propulsora dessas mudanças.
B) A construção dos PCN’s de História, logo após a assinatura da Lei 10.639/03, reforça que o
ensino da disciplina deve garantir, dentre outras coisas, o reconhecimento e valorização dos
grupos étnicos que compõem o Brasil, recuperando sua diversidade cultural, contribuições e
especificidades, pois é fundamental para a construção de uma identidade nacional.
C) Leis como a 10.639/03 não encerram a ampliação do debate e a preparação pedagógica para
efetivar uma Educação Antirracista por exemplo, pois é fundamental sensibilizar e
conscientizar toda a comunidade escolar na mudança da abordagem curricular para que esta
se torne interdisciplinar, e para que atente às necessidade diversas de grupos negros do
presente, no campo e na cidade, e defenda uma sociedade mais plural.
D) A História ensinada por muito tempo se manteve eurocêntrica. No entanto, as mudanças na
historiografia têm conduzido professores da Educação Básica à rever currículos e valorizar
histórias locais e a História do Brasil. Discutir o papel das três raças na formação da História
nacional é, por exemplo, desconstruir a hegemonia branca e defender as intactas culturas
africana e indígena que resistem até hoje.
E) Tão necessário como a construção de um currículo é a preocupação com o material didático.
No ensino de História, os livros didáticos, por exemplo, em nada tem contribuído para o debate
sobre diversidade cultural e história dos afro-brasileiros, forçando o docente, ao uso de textos
complementares, documentários, dentre outros.

3. “Para que o uso das tecnologias signifique uma transformação educativa, os professores terão
que mudar e redesenhar seu papel na escola atual”. (SANCHO, Juana Maria; HERNÁNDEZ,
Fernando. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006, p.36) . Com
base no texto e nos debates sobre o ensino de História e as novas tecnologias, é correto afirmar
que:
A) A maioria dos professores ainda não se encontra preparada para o aporte das tecnologias no
ensino de História, mesmo com a obrigatoriedade definida nos Parâmetros Curriculares
Nacionais.
B) Os professores devem sensibilizar-se a respeito das mudanças de papéis vinculados à
presença das tecnologias na educação. Por isso, eles devem estar dispostos a experimentar
novas formas de ensino, a discutir e refletir sobre os resultados.
C) É preciso refletir sobre o que significa ensinar no século XXI, o papel dos professores e das
diferentes linguagens para o ensino, considerando que, a linguagem tecnológica ou uso das
tecnologias, assume a liderança nas metodologias de ensino nas escolas públicas de todo
país.
D) O computador, por exemplo, pode ser utilizado de maneira criativa pelos alunos, por meio de
pesquisas em sites, consulta a arquivos, museus etc, tornando a disciplina de História mais
dinâmica. Porém, pouco amplia a consciência histórica dos discentes e a construção de
conceitos e visões sobre o mundo, só possível por meio dos manuais didáticos convencionais.
E) A incorporação das tecnologias no âmbito escolar deve ser considerada como parte da
estratégia da política educacional para o desenvolvimento do aluno e seus saberes, e
independe da formação do professor para trabalhar com as mesmas, pois os próprios alunos
do século XXI podem operar os materiais.

4. “Na Antiguidade clássica, muito ao contrário, a história recente era o foco central da
preocupação dos historiadores. Para Heródoto e Tucídides, a história era um repositório de
exemplos que deveriam ser preservados, e o trabalho do historiador era expor os fatos recentes
atestados por testemunhos diretos. Não havia, portanto, nenhuma interdição ao estudo dos fatos
recentes, e as testemunhas oculares eram fontes privilegiadas para a pesquisa” (FERREIRA,
Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Petrópolis: Cultura Vozes, 2000, p.
17)
Com base no texto é INCORRETO afirmar que:
A) O historiador do presente deve seguir o exemplo de Hedódoto e Tucídides, preservar seu
testemunho ocular sobre os fatos e garantir a verdade sobre o tema da pesquisa.
B) O texto sugere que pode haver pesquisadores que não reconhecem o tempo presente como
possível de estudo.
C) O historiador da Antiguidade adotava a história recente como objeto de pesquisa.
D) No método adotado por Heródoto e Tucídides, as fontes orais tinham relevância significativa.
E) Para os historiadores da Antiguidade, a história vivida no presente merece registro e garantia
de posteridade.

5. “Por seus motivos, seus métodos, suas fontes, a história do presente não difere em nada da
história do século XIX” (SIRINELLI, J, “Ideologia, tempo e história” IN: CHAUVEAU, A., TÉTART,
P. Questões para a história do presente. Bauru, SP: EDUSC, 1999, p. 11.
Nos debates historiográficos sobre a História do Presente cabe afirmar que:
A) Os estudos no Brasil ainda são iniciantes, pois carece de uma metodologia científica própria
para reconhecimento acadêmico.
B) É possível e necessário fazer história no calor dos acontecimentos, mas é um desafio e um
enfrentamento que exige atenção redobrada e método.
C) Há desprezo e desqualificação dos testemunhos diretos, das fontes orais, semelhante aos
historiadores do século XIX.
D) Como o historiador do passado, o historiador do tempo presente pode se desviar dos seus
conceitos e garantir a objetividade na pesquisa, sem qualquer intervenção.
E) A fonte oral para o historiador do presente é um complemento valoroso para a pesquisa
apenas quando cruzada com testemunhos escritos e visuais.
6. “A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa
experiência pessoal às das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e
lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de
presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que
vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que os outros esquecem, tornam-se mais
importantes do que nunca no fim do segundo milênio.” (HOBSBAWM, E. A Era dos extremos.O
breve século XX. 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.13).
Com base nas questões suscitadas pelo texto acima é correto afirmar que:
A) Nossos jovens precisam de formação no campo da História
B) Não há políticas públicas para preservação de patrimônios que representem as gerações
passadas e a História.
C) Cabe apenas aos historiadores a arte de lembrar e preservar o passado.
D) A relação entre História e a memória carece do historiador e seu metiér.
E) A memória do passado é um fenômeno em extinção e cabe ao historiador recuperá-la
treinando a juventude.

7. “Lembrar o passado e escrever sobre ele não mais parecem as atividades inocentes que
outrora se julgava que fossem. Nem as memórias nem as histórias parecem ser mais objetivas.
Nos dois casos, os historiadores aprendem a levar em conta a seleção consciente ou
inconsciente, a interpretação e a distorção.” (BURKE, Peter. História como memória social. IN:
Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 70)
Com base no texto e os debates historiográficos sobre a relação entre História e Memória
destaca-se INCORRETO afirmar que:
A) No trabalho com a memória o historiador deve atentar às subjetividades de quem lembra do
passado, organizá-las e anulá-las para uma interpretação mais coerente da História.
B) Há seletividade na memória, pois não é um simples fato de lembranças e esquecimentos
ocasionais.
C) A memória é construção social e está inserida nos processos históricos contextualizados em
um tempo e espaço.
D) A Relação complexa entre memória e história conduz o historiador à procedimentos
metodológicos específicos.
E) No elo entre o passado e presente por meio da memória individual, há recalques, exclusão e
recordação.
8. Décadas depois dos anos de ouro da Belle Époque da borracha, Belém herdou lugares da
memória do contexto sociocultural de capital da borracha na Amazônia, na forma de seu
monumentalismo e da sua estética. Assim, com base debates historiográficos acerca das ideias e
significados da Belle Époque na capital paraense é INCORRETO afirmar que:
A) Durante a intendência de Antônio Lemos (1897-1911), os investimentos na modernização
urbana de Belém, com suas largas avenidas, jardins, praças e monumentos, e mais serviços
de saneamento e higiene conferiam uma feição anticosmopolita à cidade enchendo-a de
estética e elegância afrancesada.
B) Representou um tempo de verdadeira “Cruzada” contra a barbárie e o atraso, época que
também se manifestava no combate aberto aos grupos populares e de baixa renda do centro
da cidade forçando-os a procurar os subúrbios da capital.
C) A belle époque encarnou e representou o otimismo burguês diante da inevitabilidade do
progredir e do civilizar que o tempo das conquistas técnicas e das realizações materiais do
capitalismo exaltava e mundializava.
D) Na Belém da borracha ciência e literatura eram pensadas como atributos e virtudes do sujeito
social de um mundo novo, e no qual Progresso e Civilização revelavam-se como imperativos
categóricos da História.
E) Nos tempos da belle époque elevou-se o culto às artes em geral, em particular à literatura, à
música e à cena lírica. O cuidado com a indumentária e o gestual, e as manifestações
exteriores do bom gosto também dominaram os cenários urbanos.

9. “A propaganda do Estado Novo, no entanto, elaborava um discurso em que o migrante estaria
protegido pela ação governamental. Mais do que migrantes, seriam soldados na batalha da
produção. E além de soldados, teriam a chance de refazer suas vidas numa região para a qual se
antevia um futuro promissor” (GUILLEN, Isabel C. Martins “A batalha da Borracha: política e
migração nordestina para a Amazônia durante o Estado Novo” IN: Revista de Sociologia e
Política. N.9, 1997, p. 98)
Sobre a temática é correto afirmar que:
A) Os ideólogos do Estado Novo tentavam imprimir uma imagem de futuro à Amazônia com o
trabalho de migrantes norte-americanos.
B) Na arregimentação para o trabalho, a estratégia governamental era apresentar ao migrante as
reais condições de vida e trabalho nos seringais e estimulá-lo à contribuir para o
desenvolvimento necessário da região amazônica.
C) Ser soldado da borracha representava alistamento direto às tropas, e estar no front, era se
revezar entre operações de guerra e extração do látex.
D) Nas propagandas de chances de vida melhor, o governo apresentava aos migrantes uma
proposta “racional” de ocupação da terra na região amazônica.
E) Salário fixo, remuneração às famílias que ficaram e manutenção do sistema de aviamento
eram algumas ações de proteção governamental presentes na propaganda oficial varguista.

10. “Os negros escravizados procuraram sempre que puderam resistir à opressão a eles imposta
no interior dos complexos mundos da escravidão. Buscavam nas diversas formas de
enfrentamento (…) conquistar aquilo que concebiam como liberdade” (GOMES, Flávio dos Santos.
“Em torno dos bumerangues: outras histórias de mocambos na Amazônia colonial” IN: Revista
USP: São Paulo (28), Dez-Fev. 1995, p. 41).
Com base nos debates historiográficos sobre os mundos da escravidão e a resistência escrava é
possível assinalar que:
A) Pesquisas recentes reforçam os quilombos como um dos grandes exemplos do protesto
negro. Sua manutenção fundamentava-se no distanciamento geográfico e o isolamento total
dos quilombolas, que garantiu por sua vez, a experiência da liberdade, com forte solidariedade
entre seus membros.
B) Historiadores ainda defendem que a presença negra foi pouco significativa na economia
regional dos séculos XVII e XVIII, fundada predominantemente sobre o trabalho indígena.
Afirmam que os africanos não conheciam a região e nem a floresta e, por isso, preferiam-se os
índios.
C) Várias foram as experiências de resistência da massa escrava na Amazônia como reação ao
sistema opressor, mas os protestos assumiram dimensão política quando do calor e da
efervescência das campanhas abolicionistas no século XIX.
D) Estudos revelam novos mundos, marcados por dores, lutas e embates cotidianos de africanos
e índios. Quando aquilombados, andavam armados, caçavam, “salgavam” carne para
comercializar, faziam roças, tijolos, extraiam madeiras etc…, contudo, não amedrontavam as
autoridades locais certas que o “fantasma haitiano” não chegou à Amazônia.
E) Fugitivos escravos buscavam a liberdade até com mocambos em regiões de fronteira. Como
hidras renasciam em todo lugar e contavam com a ajuda de cativos nas plantações, vendeiros,
índios, vaqueiros, comerciantes, camponeses, soldados e marinheiros numa rede de
cooperação e conflito.
Gabarito

1-B
2-C
3-B
4-A
5-B
6-D
7-A
8-A
9-D
10-E

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